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Transtorno Explosivo Intermitente

Você conhece ou já ouviu falar em pessoas que tem ataques de fúria repentinamente, dizem ter o pavio curto e tem explosões de violência? Ela pode sofrer de TEI.


São indivíduos que pela incapacidade de gerenciar seus impulsos agressivos, são levados a ter comportamentos agressivos, ataques de fúria, completamente desproporcionais.


Qualquer que seja a natureza da agressão é comum o paciente sentir arrependimento, vergonha, culpa ou tristeza após a explosão.


Como identificar se tenho esse transtorno?


- Seus comportamentos agressivos são desproporcionais aos fatos que os geram?

- Você NÃO costuma premeditar seus comportamentos agressivos?

- Após as explosões você costuma sentir vergonha, culpa, arrependimentos, tristeza?

- Você costuma jogar ou quebrar objetos independentemente de seu valor?


Níveis do transtorno:


- Leve: envolvem ameaças, xingamentos, ofensas, gestos obscenos, lançamento de objetos e agressões físicas sem lesão corporal.

-Severo: envolvem destruição de patrimônio ou propriedade e ataques físicos com lesão corporal.


Origem do TEI:


Genético- A principal causa da condição é o componente genético, que faz com que o distúrbio seja transmitido de pais para filhos.

Ambiente - A maioria das pessoas com esse distúrbio cresceram e foram criadas em famílias onde o comportamento explosivo e o abuso verbal e físico eram comuns e/ou frequentes.


Obs: Nem todos esses aspectos necessitam estar presentes. O diagnóstico final de TEI somente ocorrerá após uma avaliação psiquiátrica e neuropsicológica.


O tratamento deste Transtorno é psicoterápico e farmacológico.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


ABREU, P. R.,& PRADA, C. G. (2004). Transtorno de ansiedade obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno da personalidade obsessivo-compulsivo (TPOC): Um "diagnóstico" analítico comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.


ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA (2002) Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-V-TR. Porto alegre: ARTMED.

BARLOW, D. H., & DURAND, M. R. (2008). Psicopatologia: Uma abordagem integrada. (R> Galman, trad.) Sao Paulo: Cengage Learning


BECK J. S. (2007). Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos: o que fazer quando o básico não funciona. Porto Alegre: Artmed


BERGERET, J. (2004). Psicologia patológica - teoria e clínica . Lisboa: Climepsi


CALLEGARO, M. M. (2005). A neurobiologia da terapia do esquema e o processamento inconsciente. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas.


PERVIN, L. A., & JOHN, O. P. (2004). Personalidade: Teoria e Pesquisa. 8° ed. (R.C. Costa, Trad.) Porto Alegre: Artmed


Daniel C. de França, psicólogo e pós-graduando em neuropsicologia

Contato para consulta (online e presencial):

021 97310-3380


 
 
 

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